Em 23 de maio de 2025, Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, revelou à Bloomberg que os Estados Unidos estão próximos de anunciar “grandes acordos” comerciais nas próximas semanas.
As negociações, conduzidas sob a liderança do presidente Donald Trump, envolvem principalmente a China, com quem Bessent planeja se reunir, e a Alemanha, onde espera avançar em uma “redefinição” comercial com o novo chanceler Friedrich Merz.
A iniciativa visa reduzir as tensões geradas pelas tarifas de 145% impostas pelos EUA sobre produtos chineses e as retaliatórias de 125% de Pequim, que ameaçam cadeias globais de suprimento.
Bessent destacou que os acordos permitirão foco em reformas internas, como a privatização de Fannie Mae e Freddie Mac, além de avanços em ativos digitais e inteligência artificial.
Ele rejeitou projeções fiscais otimistas do plano econômico de Trump como “irreais”, mas defendeu que desregulamentações previstas para 2025 e 2026 atrairão investimentos.
A economia americana, segundo ele, permanece robusta, com gastos sólidos. Para o Brasil, que aplica tarifas de 10%, esses acordos podem abrir oportunidades no comércio de commodities, mas a incerteza global exige cautela, com riscos de inflação e recessão em 2026.
Fonte: CNN Brasil