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    Política

    União Brasil dividido: Caiado desponta como nome forte, mas ala próxima a Lula desafia consenso

    Governador de Goiás surge como opção competitiva para 2026, mas resistências internas no União Brasil, especialmente entre parlamentares aliados ao governo Lula, dificultam consolidação de sua pré-candidatura.
    Por: Isaque Oliver24 de abril de 20258 Minutos de Leitura
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    A disputa pela sucessão presidencial de 2026 já começou, ainda que de forma velada. No campo da centro-direita, o nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem ganhado força nos bastidores como uma possível alternativa à polarização entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, mesmo com respaldo em parte significativa da legenda, Caiado enfrenta obstáculos internos importantes: uma ala expressiva do União Brasil, especialmente no Congresso Nacional, mantém vínculos próximos com o Palácio do Planalto e resiste a uma candidatura que possa significar confronto direto com Lula.

    A situação expõe a fragilidade da unidade partidária dentro de uma das maiores siglas do país, resultado da fusão entre DEM e PSL, e coloca em xeque a capacidade do União de lançar um projeto nacional robusto em 2026. O dilema entre aderência ao governo federal e a construção de uma candidatura própria revela o dilema central do centro político brasileiro: como se posicionar em meio à disputa entre duas forças com forte apelo popular e bases ideológicas radicalizadas.

    O surgimento de Caiado como presidenciável

    Ex-senador, ex-deputado federal e governador reeleito com folga em Goiás, Ronaldo Caiado tem um perfil que agrada a setores do agronegócio, do empresariado e da classe média conservadora. Médico de formação e político de longa trajetória, o governador goiano combina discurso liberal na economia com posições firmes em temas de segurança pública e valores tradicionais. Foi um dos principais aliados de Jair Bolsonaro até romper com o ex-presidente durante a pandemia da Covid-19, o que o afastou da extrema direita e o reposicionou no campo do centro conservador.

    Sua reeleição em 2022, com mais de 51% dos votos no primeiro turno, foi vista como um sinal de força política regional e de capacidade de articulação. Desde então, Caiado tem se movimentado discretamente no cenário nacional, fortalecendo laços com governadores, líderes partidários e empresários. Em entrevistas recentes, não esconde a intenção de disputar a Presidência, embora adote tom cauteloso: “O momento agora é de governar Goiás, mas não fujo de nenhuma missão se ela vier pelo consenso”.

    União Brasil: um partido, várias direções

    A candidatura de Caiado, contudo, não encontra um terreno unificado no União Brasil. O partido nasceu em 2021 da união entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL), mas ainda sofre para consolidar uma identidade própria. Com 59 deputados federais, oito senadores, três governadores e presença em diversos governos estaduais, o União tem amplitude, mas carece de coesão ideológica.

    O líder do partido na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA), reconheceu recentemente a força de Caiado dentro da sigla, mas ponderou que há uma “parte considerável da bancada que mantém relação positiva com o presidente Lula e com o governo federal”. Essa declaração reflete o impasse estratégico: lançar um candidato competitivo em 2026 exige unidade, mas o União está dividido entre a construção de um projeto autônomo e a manutenção das benesses do apoio ao Planalto.

    Deputados como Luciano Bivar (PE), que presidiu o PSL e hoje comanda parte da estrutura partidária, já demonstraram simpatia por uma aliança com o governo Lula, especialmente por cargos e espaço político. Outros parlamentares veem no apoio ao governo federal uma forma de garantir emendas, recursos e influência regional.

    A ala “governista” e seus interesses

    A chamada ala governista do União Brasil tem se beneficiado de nomeações em ministérios e em órgãos de segundo e terceiro escalão. A própria presença de ministros ligados ao partido na Esplanada, como Juscelino Filho (Comunicações), evidencia a relação funcional com o Executivo. Essa proximidade dificulta o lançamento de uma candidatura de oposição, como seria a de Caiado, sem que haja risco de racha ou desmobilização interna.

    Além disso, parte dos parlamentares teme que uma candidatura presidencial própria, sem apoio consistente da base do governo, resulte em isolamento político e enfraquecimento nas eleições legislativas de 2026. Nesse cenário, há quem defenda que o União Brasil mantenha posição de centro pragmático, apoiando Lula no primeiro turno e negociando espaço em um eventual segundo mandato.

    Essa ambiguidade estratégica gera incertezas. Como costurar um projeto nacional em um partido com interesses tão díspares? Como evitar que alianças locais com o PT — já existentes em diversos estados — sejam comprometidas por uma candidatura nacional de centro-direita?

    O centro político e o desafio da identidade

    A dificuldade do União Brasil em se posicionar com clareza reflete uma crise mais ampla do centro político no Brasil. Desde o colapso do PSDB como principal alternativa à esquerda petista, partidos de centro e centro-direita têm patinado na construção de candidaturas viáveis e projetos nacionais coerentes. Nas eleições de 2022, nomes como Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) tiveram desempenho discreto, com menos de 5% dos votos.

    A candidatura de Caiado surge como uma tentativa de ocupar esse vácuo, mas a falta de unidade interna mina o potencial dessa alternativa. “O centro precisa de um discurso claro e de um rosto conhecido. Caiado pode ser esse nome, mas sem um partido coeso por trás, vira uma aventura pessoal”, afirma a cientista política Lara Mesquita, da FGV.

    Além da questão partidária, há o desafio de conquistar espaço em uma disputa cada vez mais polarizada. Em um cenário onde Lula e Bolsonaro mantêm bases eleitorais sólidas e mobilizadas, um candidato de centro precisa de um discurso que vá além da moderação: precisa entusiasmar, propor e liderar.

    As costuras em curso: MDB, PSDB e federações

    Diante do impasse interno, líderes do União Brasil já articulam conversas com outras siglas para viabilizar uma candidatura de centro mais ampla. O MDB, que teve desempenho modesto em 2022 com Simone Tebet, é visto como possível aliado. O PSDB, por sua vez, está em processo de reconstrução e pode apoiar uma candidatura viável caso não lance nome próprio.

    A possibilidade de formação de uma federação partidária envolvendo União, MDB, PSDB e Cidadania está no radar, embora os obstáculos burocráticos e as diferenças regionais ainda sejam entraves. Uma federação com esse perfil poderia consolidar um espaço político de centro democrático, com presença nacional e capacidade de gerar uma candidatura competitiva.

    No entanto, mesmo esse cenário dependeria de consenso interno no União Brasil — algo que, até o momento, parece distante.

    Lula observa e costura

    Do outro lado do tabuleiro, o presidente Lula acompanha de perto os movimentos do União Brasil. Com seu estilo característico de articulação política, tem mantido diálogo constante com parlamentares da sigla, distribuído espaços no governo e evitado confrontos diretos com lideranças como Ronaldo Caiado.

    A estratégia é clara: manter parte do União sob influência do Planalto, fragilizando qualquer tentativa de construção de uma candidatura de oposição dentro do partido. Além disso, Lula aposta na pulverização da chamada “terceira via” para repetir o cenário de 2022, onde a disputa se concentrou entre ele e Bolsonaro.

    Analistas apontam que Lula prefere enfrentar Bolsonaro do que um nome mais moderado e de centro, como Caiado, que poderia captar votos de indecisos e descontentes com a polarização.

    Bolsonaro e a direita fora do jogo partidário

    Enquanto isso, Jair Bolsonaro segue inelegível, mas com forte influência sobre o PL e a direita radical. Sem poder disputar, o ex-presidente deve lançar um nome de sua confiança — como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

    Essa movimentação tende a empurrar ainda mais o União Brasil para uma definição: alinhar-se com a direita bolsonarista, tentar um voo solo com Caiado ou manter-se na órbita do governo Lula.

    Qualquer que seja a escolha, implicará perdas e ganhos. E o tempo para decidir está se esgotando.

    Conclusão

    O nome de Ronaldo Caiado desponta com força no União Brasil, mas enfrenta um desafio central: a falta de unidade em um partido dividido entre oposição e adesão ao governo Lula. A ala governista, com presença no Executivo e interesses imediatos, resiste a uma candidatura própria que possa romper com o Palácio do Planalto. Já os aliados de Caiado veem nele uma chance real de construir uma alternativa ao duopólio Lula-Bolsonaro.

    A definição do União Brasil sobre seu papel em 2026 — se coadjuvante pragmático ou protagonista de centro — será decisiva não apenas para o futuro da sigla, mas também para o redesenho do sistema partidário brasileiro. O tempo corre, os palanques se organizam, e a costura política está em pleno andamento. Se conseguir unificar sua base e agregar outras forças do centro, Caiado poderá emergir como um nome competitivo. Caso contrário, corre o risco de repetir o destino de outras “terceiras vias” que nunca chegaram ao segundo turno.

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