Sebastião Salgado, renomado fotógrafo brasileiro, faleceu em 23 de maio de 2025, aos 81 anos, em Paris, devido a complicações de malária, conforme informado pelo Instituto Terra. Nascido em Aimorés, Minas Gerais, Salgado deixou um legado incomparável na fotografia documental, capturando a dignidade humana e as crises socioambientais em projetos como Trabalhadores (1993), Êxodos (2000), Gênesis (2013) e Amazônia (2021).
Suas imagens em preto e branco, marcadas por contraste e profundidade, retrataram trabalhadores, migrantes e a devastação ambiental, sensibilizando milhões para questões como desigualdade e preservação.
Formado em economia, Salgado trocou a carreira acadêmica pela fotografia nos anos 1970, após se inspirar em sua esposa, Lélia Wanick. Trabalhou com agências como Magnum Photos e fundou a Amazonas Images. Seu compromisso com o meio ambiente se materializou no Instituto Terra, que reflorestou 2,7 milhões de árvores na Mata Atlântica.
Recentemente, sua obra “Estátua de Maria da Fonte” foi presenteada por Lula ao presidente de Angola, simbolizando sua relevância global. Salgado recebeu prêmios como o Hasselblad e era cotado para o Nobel da Paz. Sua morte, no Dia da África, foi lamentada mundialmente, com homenagens destacando seu humanismo e visão artística.
Fonte: G1